segunda-feira, 11 de junho de 2018

Como escolher atividades extracurriculares para os filhos?


Agora que você já sabe quanto as atividades extracurriculares são importantes para a formação dos seus filhos, é claro que você deve estar pensando qual atividade irá incluir na rotina deles, não é mesmo? No entanto, essa não é uma tarefa tão simples. Na verdade, até é, mas não cabe a você decidir qual atividade extracurricular o seu filho irá praticar. O que você pode fazer é ajudá-lo nesse processo, mas é ele quem deve decidir.
Isso porque, na maioria das vezes, nem você sabe quais são as capacidades, os limites e as dificuldades do seu filho. É importante que ele tenha acesso a algumas opções e escolha o que mais lhe agradar, pois somente assim as atividades extracurriculares desempenharão o seu verdadeiro papel.
É importante que você acompanhe o processo de escolha, mas não tome nenhuma decisão sozinha(o). É por isso que a conversa com o seu filho é essencial. Você pode apresentar as opções e ver com qual ele mais se identifica. Além disso, é importante saber que, dependendo da idade, as necessidades e os gostos podem mudar. Dessa forma, conforme o tempo for passando, é interessante mudar de atividade, para que outras habilidades também sejam trabalhadas.
Veja algumas opções de atividades extracurriculares que você pode oferecer aos seus filhos para cumprir o seu papel nesse processo de escolha:

1 – Esportes

Os esportes são atividades extracurriculares mais indicadas para crianças com mais de 3 anos de idade, quando elas já conseguem assimilar as noções de competitividade, compreender um conjunto de regras e se concentrar por um período longo de tempo em uma mesma atividade.

2 – Atividades artísticas

Uma opção para o pequeninos com menos de 3 anos é a atividade artística. O canto, a dança e o teatro são as atividades mais comuns e cumprem um papel primordial no desenvolvimento das crianças, pois exercitam os objetivos lúdicos e permitem uma melhor noção de familiarização.
A música, por exemplo, pode ser utilizada desde o berçário. É claro que as crianças nos primeiros anos de vida não terão coordenação nem força para segurar e tocar um instrumento. No entanto, a musicalização pode ser utilizada para desenvolver noções de altura de sons, timbres diferentes e ritmo.
Já para as crianças maiores, é possível inserir instrumentos simples, como chocalho, pandeiro, e ir avançando conforme os pequenos forem criando mais intimidade com eles.
A dança é outra atividade artística extracurricular que cumpre um importante papel na formação das crianças. Para os menores, algumas atividades de dança são essenciais para que eles comecem a conhecer melhor o próprio corpo e para que exercitem as suas capacidades motoras.
Para as crianças com mais de 5 anos, a dança se torna um tanto mais avançada e pode incluir mais passos e alguns movimentos específicos.Dessa forma, além das noções de equilíbrio, a dança também faz com que a criança comece a decorar as coreografias, exercitando, assim, as capacidades de memória.

3 – Outro idioma

Por fim, outra atividade extracurricular é o ensino de um idioma diferente. Nesse caso, a atividade é indicada para crianças maiores de 4 anos, e conseguem assimilar melhor o conteúdo apreendido. O ensino de uma nova língua ajuda na concentração e também melhora a comunicação.
E aí, o que achou? Seu (sua) filho (a) já participa de alguma atividade extracurricular? Qual? Compartilhe conosco essa experiência.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Recuperação. E agora?



O final da etapa chegou, mas aí o boletim é entregue e uma surpresa indesejada deixa a família inteira em clima de Eduardo e Mônica: “Só que nessas férias, não vão viajar, porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação”.
Essa é uma situação um pouco difícil, mas não é o fim do mundo. Pode ser até uma excelente oportunidade para reavaliar algumas rotinas relacionadas ao papel dos pais no desenvolvimento infantil e se aproximar da criança.

Neste post, veja 10 dicas sobre como ajudar o filho em recuperação na escola:

1- Não descarregue a frustração

Esse é o primeiro passo e é muito importante: por mais triste que você esteja, dificilmente a tristeza será maior que a da criança. Não despeje suas culpas, medos e frustrações em quem está mais frágil que você, afinal, nem tudo está perdido e a criança precisará encontrar forças para atingir a aprovação na avaliação final. Portanto: oriente, não brigue!

2- Evite ameaças

Mesmo que um eventual acordo não tenha sido cumprido e que a criança esteja de castigo, não ameace com punições mais duras antes da prova final. Em outras palavras: se disser “um ano sem videogame se não passar na recuperação”, estará criando dois problemas: uma ameaça difícil de cumprir e uma grande pressão que pode afetar no resultado da recuperação.

3- Não rebaixe a sua autoestima

Ainda na linha de tomar cuidado com as palavras, evite ao máximo situações que colocam a autoestima da criança no chão. Não compare ele com os outros: “fulano é menos inteligente que você e tira boas notas”, nem diminua a sua capacidade: “nunca tirou nove para passar, não vai conseguir agora”. Esse tipo de postura costuma agravar o problema.

4- Estude com a criança

Para ajudar o filho em recuperação, é fundamental encarar o problema de frente. Nesse momento, não vai adiantar terceirizar tudo: estudar com a criança é uma demonstração de que você está ao lado dele nessa fase difícil. Lidar com situações adversas também é um papel dos pais no desenvolvimento infantil.

5- Limite horários de lazer

Limitar horários de diversão não é o mesmo que dar castigo, mas sim um método de organização da vida do estudante. É muito comum que as crianças entrem em recuperação porque não souberam organizar a rotina.
IMPORTANTE: não estabeleça uma jornada de estudos muito pesada, cortando totalmente o lazer. Um excesso desses criaria uma pressão desnecessária.

6- Busque contato com pais de colegas em recuperação

Muitas dificuldades de aprendizagem são solucionadas se o conteúdo for repassado em grupo. Entre em contato com os pais dos colegas que também estão tentando ajudar o filho em recuperação e, se possível, ofereça a possibilidade de um grupo de estudos na sua casa ou na de algum colega.

7- Evite desviar a responsabilidade para a escola

Lembra daqueles três pontos iniciais de comportamento? É habitual que, uma vez iniciada a rotina de estudos, você perceba que a escola errou em alguns aspectos do ensino. Muitos pais, nesse momento, buscam tirar satisfação com os professores e a escola, argumentando que a culpa é deles. Evite isso! Essa postura vai gerar o efeito contrário no estudante, que pode até perder o respeito pelos professores e se colocar no papel de vítima.

8- Use a sua experiência pessoal

Quem nunca passou por uma dificuldade e teve que fazer um esforço extra para superá-la? Compartilhe com o seu filho momentos em que isso aconteceu e o que você teve que fazer para atingir essas metas. Às vezes, as histórias inspiradoras estão bem pertinho e podem representar o impulso que faltava para a criança dar a volta por cima.

9- Transmita calma nas vésperas do teste final

Por maior que seja a dificuldade, não sobrecarregue a rotina de estudos na véspera dos testes finais. O seu filho pode chegar mais cansado para a prova. É importante que a rotina seja alterada como um todo, reservando mais tempo para os estudos, mas intercalando com outras atividades. Correr para fazer tudo na última hora pode dar o efeito oposto.

10- Acabou a recuperação? Hora de reavaliar rotinas e posturas

Para que a situação não se repita, assim que acabar a recuperação, converse com o seu filho. Um dos papéis dos pais no desenvolvimento infantil é analisar, refletir e reavaliar as rotinas e posturas diante do ambiente escolar para que os resultados sejam cada vez melhores.